Economia

Intenção de consumo das famílias de SP sobe em julho

Fecomercio acredita que resultado aponta "um novo ciclo de crescimento de satisfação das famílias"

A  intenção de consumo das famílias em São Paulo aumentou 1% em julho (EXAME)

A intenção de consumo das famílias em São Paulo aumentou 1% em julho (EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h30.

São Paulo - O indicador de intenção de consumo das famílias na capital paulista, medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), apresentou alta de 1% em julho em relação a junho. Para a Fecomercio, o aumento sinaliza para "um novo ciclo de crescimento de satisfação das famílias". O índice calculado pela entidade - Intenção de Consumo das Famílias (ICF) - atingiu 138,9 pontos numa escala de 0 a 200 em que resultados acima dos 100 demonstram otimismo. Em relação a julho de 2010, houve elevação de 1,9%.

Dos itens que compõem o indicador, houve crescimento de junho para julho de emprego atual (4,5%), perspectiva profissional (1,5%), renda atual (1,2%), nível de consumo atual (1,7%) e perspectiva de consumo (1,8). Houve recuo em acesso ao crédito (-0,2%) e momento de compra para bens duráveis (-3,7%).

De acordo com a Fecomercio, a inflação e o emprego foram as principais influências do resultado do mês. "Os sinais de arrefecimento da inflação influenciaram positivamente o ânimo das famílias paulistanas e, além de melhorarem a situação da renda atual, ainda contribuíram para um novo estímulo aos consumidores", afirmou a entidade. "Também foram motivos para a recuperação da intenção de consumo o aumento efetivo da renda média e o baixo nível de desemprego."

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasConsumoFecomércioMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados

'Não vamos destruir valor, vamos manter o foco em petróleo e gás', diz presidente da Petrobras

Governo estima R$ 820 milhões de investimentos em energia para áreas isoladas no Norte