Economia

Intenção de consumo das famílias cresce 2,5% em agosto, diz CNC

O crescimento foi maior na faixa de renda acima de dez salários mínimos

A pesquisa também mostra que 53,7% dos entrevistados acham que o seu emprego é mais seguro do que o do ano passado e 65,5% têm perspectiva profissional positiva (Getty Images)

A pesquisa também mostra que 53,7% dos entrevistados acham que o seu emprego é mais seguro do que o do ano passado e 65,5% têm perspectiva profissional positiva (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 11h25.

Rio de Janeiro – A intenção de consumo das famílias brasileiras aumentou 2,5% neste mês em relação a julho deste ano e 1,9% na comparação com agosto de 2010. Os dados foram divulgados hoje (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na pesquisa nacional de Intenção de Consumo das Famílias.

O crescimento foi maior na faixa de renda acima de dez salários mínimos. Neste caso, o índice de intenção de consumo aumentou 3,7% em relação a julho e 2% na comparação com agosto de 2010. Na faixa de renda abaixo de dez salários, houve alta de 2,2% e 1,8%, respectivamente.

Segundo o economista Bruno Fernandes, da CNC, este é o terceiro mês consecutivo com alta na intenção de consumo. Ele explica que as “condições favoráveis” do mercado de trabalho contribuíram para o aumento.

“Mesmo em um ritmo menor em relação ao ano passado, o crescimento da renda e do emprego ainda vem dando segurança para as famílias e, consequentemente, elas vêm tendo crescimento na intenção de consumo”, disse Fernandes.

A pesquisa também mostra que 53,7% dos entrevistados acham que o seu emprego é mais seguro do que o do ano passado, 65,5% têm perspectiva profissional positiva, 59,3% dizem ter renda melhor do que em 2010 e 64,2% acreditam que têm mais acesso ao crédito do que no ano anterior.

Com os dados da pesquisa de agosto, a previsão da CNC é que o volume de vendas no comércio varejista termine 2011 com um crescimento de 6%. No ano passado, segundo Fernandes, a expansão chegou a cerca de 10%.

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