Economia

Intenção de compra no varejo atinge maior nível desde 1999

Pesquisa feita pela Fia mostrou que informática é o setor que mais atrai os consumidores

Os consumidores estão com expectativa de comprar, principalmente produtos de informática (Lia Lubambo/EXAME)

Os consumidores estão com expectativa de comprar, principalmente produtos de informática (Lia Lubambo/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 18h30.

São Paulo – O movimento no comércio varejista deverá manter-se em alta entre outubro e dezembro, com a expectativa de consumo passando dos 70%, foi o mostrou a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (Fia).

De 500 consumidores que responderam à pesquisa, 78% manifestaram a intenção de comprar um dos 11 bens duráveis da enquete, principalmente os do segmento de informática. Esse é o nível mais alto da série, desde que a pesquisa começou a ser feita em 1999.

Os bens da área de informática lideram a preferência dos consumidores, tendo sido apontados por 16,4% dos entrevistados. Na sequência, 14% dos consumidores disseram que pretendem comprar eletroeletrônicos; 11,4%, cine e foto; 11,2%, telefonia e celulares; 10,8%, móveis; 10,4%, linha branca; 8,6%, imóveis; 7,6%, automóveis e motos; 7,6%, material de construção; 2,4%, cama, mesa e banho; e 2%, eletroportáteis.

“Embora a taxa de juros tenha crescido, a manutenção do emprego, a renda e prazo dilatado para pagamento continuam favorecendo o consumo”, analisou o presidente do Conselho do Provar, Claudio Felisoni. Embora a pesquisa tenha apontado índices favoráveis ao consumo, Felisoni acredita que os consumidores estarão comprando menos, já que são afetados pela inflação e por questões como a crise econômica internacional que afeta os Estados Unidos e países da zona do euro.

“As pessoas vão gastar menos, mas continuarão comprando ainda que em ritmo menor do que em 2010”, disse. Felisoni acredita que, mesmo com o ritmo menor, haverá aquecimento das vendas no Natal.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConsumoVarejo

Mais de Economia

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad

Governo pode perder até R$ 106 bi com renegociação de dívida dos estados, estima Tesouro Nacional