Economia

Integrantes do Fed mostram confiança crescente na inflação

O comitê que define a taxa de juros no FED mostrou confiança na necessidade de elevar taxas e elevou expectativas sobre a economia

FED: membros votantes como o grupo mais amplo de integrantes do Fed elevaram suas estimativas para a economia desde dezembro (Mandel Ngan/AFP)

FED: membros votantes como o grupo mais amplo de integrantes do Fed elevaram suas estimativas para a economia desde dezembro (Mandel Ngan/AFP)

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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 17h09.

Washington - O comitê que define a taxa de juros no Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, mostrou mais confiança na necessidade de continuar elevando os juros em seu último encontro de política monetária, com a maioria acreditando que a inflação vai subir.

A visão sobre inflação na ata da reunião de 30 e 31 de janeiro, divulgada nesta quarta-feira, vai provavelmente consolidar expectativas de que o chair do Fed, Jerome Powell, vai liderar seus colegas na elevação de juros no mês que vem.

"Membros concordaram que o fortalecimento na perspectiva da economia no curto prazo aumentou a probabilidade de que uma trajetória de alta gradual dos juros seria apropriada", informou o Fed na ata.

E acrescentou que informações sobre inflação recebidas pelos membros votantes do Fed recentemente "em conjunto com perspectivas de continuado ritmo sólido da atividade econômica fornece suporte para a visão de que a inflação... provavelmente vai se mover para cima em 2018".

A reunião de janeiro, última com Janet Yellen como chair, ocorreu antes dos dados de emprego e inflação mostrarem alta nas pressões sobre preços.

A ata mostrou que tanto membros votantes como o grupo mais amplo de integrantes do Fed elevaram suas estimativas para a economia desde dezembro.

"A maioria dos membros" viu perspectiva de curto prazo modestamente mais forte e vários julgaram haver riscos de alta, dizendo que a política tributária da administração de Donald Trump poderia impulsionar a economia mais do que o previsto anteriormente.

"Quase todos os participantes continuam antecipando que a inflação se moveria para cima em direção... à meta de 2 por cento no médio prazo, à medida que o crescimento econômico permanece acima da tendência e o mercado de trabalho continua forte", trouxe a ata.

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