Economia

Instituto de Bush lança ‘livro de receita’ para salvar EUA

Publicação coleta ideias de economistas para garantir crescimento de 4% da economia americana

George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos: livro do instituto do político reúne ideias sobre como salvar economia do país (Tom Pennington/Getty Images)

George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos: livro do instituto do político reúne ideias sobre como salvar economia do país (Tom Pennington/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 06h00.

São Paulo – O instituto do polêmico ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush lançou neste mês um livro com diferentes economistas sugerindo saídas para fomentar o crescimento da economia americana.

O livro “The 4% Solution: Unleashing the Economic Growth America Needs” (algo como a solução dos 4%: liberando o crescimento econômico que a América precisa, em português), sem previsão de chegada ao Brasil, recebeu o nome em menção ao “projeto dos 4%”, também lançado pelo instituto do ex-presidente americano, que defende que os Estados Unidos precisam buscar medidas para garantir essa taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de maneira sustentável.

O ex-presidente Bush escreveu pessoalmente apenas o prefácio da publicação, primeira de seu instituto, e chamou economistas para escrever cada um dos outros capítulos, sendo que cinco premiados com o Nobel entraram na seleção. O livro trata assuntos como mercado imobiliário dos Estados Unidos, imigração e impostos.

O livro marca a volta do ex-presidente ao público, como lembra o The New York Times. O político estava fora dos holofotes, evitando, por exemplo, grandes demonstrações de apoio a Mitt Romney, candidato republicano que disputará as eleições presidenciais dos Estados Unidos com o democrata Barack Obama, que derrotou Bush no último pleito, no auge da crise nos Estados Unidos.

No prefácio do livro, Bush não fez referências ao seu governo ou políticas. Disse apenas que, enquanto as verdadeiras causas da crise econômica de 2008 continuarão por um bom tempo sendo discutidas nas escolas, é possível concordar que a tomada excessiva de risco de instituições financeiras, a irresponsabilidade na hora de conceder créditos e políticas governamentais que distorcem o mercado tiveram um papel na situação que se criou.

“O período ruim que seguiu a crise financeira de 2008 foi mais repentino e severo do que em muitas recessões, mas nós temos todos os motivos para acreditar que como em qualquer outro momento ruim em nossa história, ele pode ser seguido pelo retorno do crescimento robusto”, escreveu Bush.

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