Moeda de Real: para 2015, a projeção para crescimento do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 2,50% para 2,20% (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 08h36.
Brasília - A economia brasileira deve crescer 1,91%, este ano.
A estimativa é de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC), todas as semanas. Há uma semana, a previsão divulgada na pesquisa era 2%.
Para 2015, a projeção para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 2,50% para 2,20%.
A estimativa para a expansão da produção industrial foi mantida em 2,2%, este ano, e ajustada de 2,89% para 2,95%, em 2015.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 34,80%, em 2014, e em 35%, em 2015.
Ainda de acordo com a pesquisa do BC, a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 9,1 bilhões para US$ 8 bilhões, este ano.
Para 2015, a previsão segue em US$ 12 bilhões.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 72,15 bilhões para US$ 73 bilhões, em 2014, e de US$ 70,6 bilhões para US$ 71,45 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,45, este ano, em R$ 2,50, em 2015.
Na última sexta-feira (24), o BC informou que o déficit em transações correntes fechou 2013 com o recorde de US$ 81,374 bilhões. Em relação ao PIB, esse déficit correspondeu a 3,66%, o pior resultado desde 2001 (4,19%).
O investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) não foi suficiente para cobrir o saldo negativo. Em 2013, esses investimentos totalizaram US$ 64,045 bilhões, o que correspondeu a 2,88% do PIB.
Para 2014, a previsão das instituições financeiros para o investimento estrangeiro direto caiu de US$ 60 bilhões para US$ 57,5 bilhões. Para 2015, a projeção segue em US$ 60 bilhões.