Economia

Injeção de capital a bancos gregos pode sair antes de teste

O teste do BCE pode não ser finalizado antes de outubro, mas é reconhecido que os bancos gregos precisam de capital urgente para normalizar suas operações


	Pessoas esperando para entrar no Banco Nacional, em Atenas: um montante inicial pode ser alocado mesmo antes do BCE conseguir avaliar a soma de quanto é realmente necessário
 (REUTERS/Ronen Zvulun)

Pessoas esperando para entrar no Banco Nacional, em Atenas: um montante inicial pode ser alocado mesmo antes do BCE conseguir avaliar a soma de quanto é realmente necessário (REUTERS/Ronen Zvulun)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 12h03.

Os bancos gregos podem receber a primeira injeção de capital logo após o acordo de resgate ser selado, num valor de até 10 bilhões de euros, mesmo antes de o Banco Central Europeu (BCE) concluir seu teste de estresse, disse nesta segunda-feira uma autoridade da zona do euro familiarizada com o assunto.

A autoridade, que pediu para não ser identificada, disse que o teste bancário pode não ser finalizado antes de outubro, mas que é reconhecido que os bancos gregos precisam de capital urgente para normalizar suas operações.

Assim, um montante inicial pode ser alocado mesmo antes do BCE conseguir avaliar a soma de quanto é realmente necessário.

As declarações sugerem que autoridades europeias estão ficando mais favoráveis aos planos gregos de injetar dinheiro aos bancos assim que possível e no mais tardar antes do final do ano

Atenas quer afrouxar os controles de capital, em vigor desde junho, que atualmente limitam saques a 420 euros por cliente por semana.

Acompanhe tudo sobre:BCECrise gregaEuropaGréciaPiigsZona do Euro

Mais de Economia

Planalto quer que Haddad explique corte de gastos em pronunciamento em rádio e TV

Para investidor estrangeiro, "barulho local" sobre a economia contamina preços e expectativas

Qual estado melhor devolve à sociedade os impostos arrecadados? Estudo exclusivo responde

IPCA-15 de novembro sobe 0,62%; inflação acumulada de 12 meses acelera para 4,77%