Economia

Infraestrutura de transporte é o vilão do PIB, diz ANTF

A economia cresceu 1,9% ante o primeiro trimestre de 2012, e 0,6% sobre o quarto trimestre de 2012


	Caminhões esperam para descarregar carga de grãos em Ecopatio de Cubatão, em São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

Caminhões esperam para descarregar carga de grãos em Ecopatio de Cubatão, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 11h41.

São Paulo - O grande vilão para o desempenho da atividade econômica do País estar abaixo das expectativas do mercado se deve à precária infraestrutura brasileira de transporte, na avaliação do presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça.

Para ele, essa situação cria instabilidade e receio do setor produtivo de que não há condições favoráveis de movimentação de mercadorias de forma mais competitiva.

"Todo o sistema está frágil, desestruturado e descoordenado com o resto do País", afirmou Vilaça, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ao citar o desempenho da indústria e do agronegócio no primeiro trimestre do ano.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, 29, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos três primeiros meses de 2013. A economia cresceu 1,9% ante o primeiro trimestre de 2012, e 0,6% sobre o quarto trimestre de 2012.

O PIB da agropecuária cresceu 17% no 1º trimestre e a indústria recuou 1,4% no mesmo período, ambos em relação ao primeiro trimestre de 2012.

Vilaça afirmou que o País necessita de mudanças na infraestrutura de transporte e logística e se diz "um pouco pessimista" quanto à uma recuperação firme dos investimentos. "Tenho dúvidas quanto a uma retomada consistente", disse.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndicadores econômicosInfraestruturaPIBSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros