Economia

Inflação tem mostrado resistência, avalia Banco Central

Para o BC, há maior dispersão nos aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais e pressões localizadas no segmento de transportes


	Copom: o BC voltou a informar que é preciso cautela na definição da taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 7,25% ao ano
 (Elza Fiúza/ABr)

Copom: o BC voltou a informar que é preciso cautela na definição da taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 7,25% ao ano (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 11h48.

Brasília – O Banco Central (BC) reforçou que a inflação no Brasil tem mostrado resistência, de acordo com relatório divulgado hoje (28). Para o BC, há maior dispersão nos aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais e pressões localizadas no segmento de transportes. Segundo o Banco Central, esses fatores contribuem para que a inflação mostre resistência.

No Relatório de Inflação, o BC voltou a informar que é preciso cautela na definição da taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 7,25% ao ano, no último dia 6. “Embora essa dinâmica desfavorável [de resistência da inflação] possa não representar um fenômeno temporário, mas uma eventual acomodação da inflação em patamar mais elevado, o Comitê [de Política Monetária, o Copom] pondera que incertezas remanescentes – de origem externa e interna – cercam o cenário prospectivo e recomendam que a política monetária deva ser administrada com cautela”, disse.

Na avaliação do BC, uma “fonte relevante de risco para a inflação” está nas expectativas para a alta de preços. Essas perspectivas “tendem a ser negativamente impactadas tanto pelo nível da inflação, quanto pela elevada dispersão dos aumentos de preços”. “Essa piora no sentimento dos agentes se deve à ocorrência de aumentos de preços em segmentos com grande visibilidade, como alimentos e combustíveis”, acrescenta o relatório.

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