Economia

Inflação segue em declínio e deve ficar em torno de 4,5%

O Copom reafirma sua visão de que a inflação acumulada em doze meses tende a seguir em declínio

O BC persegue a meta de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos (Stock.xchng)

O BC persegue a meta de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 10h37.

Brasília - A inflação no Brasil tende a seguir em declínio, segundo reforçou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

“O Copom reafirma sua visão de que a inflação acumulada em doze meses, que começou a recuar no último trimestre de ano passado, tende a seguir em declínio e, assim, a deslocar a direção da trajetória de metas”, diz o comitê, em ata da última reunião do Copom, divulgada hoje (26).

O BC persegue a meta de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo a ata, o Copom espera que a inflação fique em torno do centro da meta.

Um dos instrumentos usados pelo Copom para que a inflação permaneça próxima à meta são as alterações na taxa básica de juros, a Selic. O Copom reduz a Selic quando considera que a inflação está sob controle e quer estimular a atividade econômica. No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços. Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular o consumo e segurar a inflação.

No documento divulgado hoje, o Copom gerou a possibilidade de novas reduções da taxa básica, mas destacou que qualquer movimento de flexibilização adicional deve ser conduzido “com parcimônia”.

Em março deste ano, o BC reduziu a taxa Selic de 10,5% para 9,75% ao ano. Na reunião deste mês, houve nova redução de 0,75 ponto percentual para 9% ao ano.

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