Economia

Inflação salta em janeiro e crescimento acelera na zona do euro

Segundo o Eurostat, a inflação nos 19 países que usam o euro acelerou para 1,8 por cento na comparação anual em janeiro

Eurostat disse que o PIB da zona do euro cresceu 0,5 por cento na comparação trimestral nos últimos três meses de 2016 (Denis Charlet/AFP)

Eurostat disse que o PIB da zona do euro cresceu 0,5 por cento na comparação trimestral nos últimos três meses de 2016 (Denis Charlet/AFP)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 09h23.

Bruxelas - A inflação na zona do euro subiu mais do que o esperado em janeiro devido ao aumento nos preços de energia, com o crescimento econômico acelerando e o desemprego caindo para seu nível mais baixo em mais de sete anos, de acordo com dados da agência de estatística europeia nesta terça-feira.

A inflação nos 19 países que usam o euro acelerou para 1,8 por cento na comparação anual em janeiro, estimou o Eurostat, ante 1,1 por cento em dezembro, atingindo a meta de médio prazo do Banco Central Europeu (BCE) de cerca de 2 por cento.

Foi a maior taxa desde fevereiro de 2013.

Mas o núcleo da inflação, que exclui preços voláteis de energia e de alimentos não processados e que o BCE utiliza em suas decisões de política monetária, permaneceu em janeiro em 0,9 por cento na base anual, sugerindo que não haverá nenhuma mudança imediata no programa de compra de títulos do banco central.

Os preços da energia subiram 8,1 por cento na comparação anual em janeiro, após alta de 2,6 por cento em dezembro. Os alimentos não processados avançaram 3,3 por cento na comparação com o ano anterior.

Separadamente, a Eurostat disse que o Produto Interno Bruto da zona do euro cresceu 0,5 por cento na comparação trimestral nos últimos três meses de 2016, como esperado pelos mercados, avançando 1,8 por cento na base anual.

Em todo o ano de 2016, o PIB da zona do euro aumentou 1,7 por cento.

O crescimento econômico mais forte também ajudou a reduzir o desemprego na zona do euro para 9,6 por cento, a menor taxa desde maio de 2009, quando a crise da dívida grega ainda não tinha atingido o bloco.

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