Economia

Inflação pelo IPCA-15 é de 0,19% em junho

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - 15 (IPCA-15) foi de 0,19% em junho, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, a inflação havia sido de 0,63%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam índice entre 0,11% e […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - 15 (IPCA-15) foi de 0,19% em junho, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, a inflação havia sido de 0,63%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam índice entre 0,11% e 0,32%. A mediana das projeções era de 0,17%.

De acordo com o instituto, no primeiro semestre o IPCA-15 acumulou alta de 3,35%. Nos 12 meses encerrados em junho, a inflação acumulada pelo indicador é de 5,06%. Em junho, o grupo dos alimentos e das bebidas registrou queda de 0,42%, ante uma alta de 1,00% em maio. De acordo com o documento de divulgação da pesquisa, alguns alimentos "ficaram bem mais baratos".

Este foi o caso do tomate (de queda de 11,08% em maio para baixa de 16,30% em junho), da batata inglesa (de alta de 17,83% para baixa de 11,06%), do açúcar cristal (de queda de 2,71% para recuo de 11,76%) e do açúcar refinado (de queda de 0,22% para baixa de 9,49%). Apesar da queda de vários itens do grupo dos alimentos, a refeição fora de casa teve aumento de 0,95% em junho, repetindo a variação registrada em maio, e ficou com a maior contribuição para o IPCA-15 no mês, de 0,04 ponto porcentual.

O grupo dos não alimentícios desacelerou o ritmo de alta para 0 37% em junho, ante 0,52% em maio. O documento de divulgação da pesquisa destaca que o litro do etanol (de baixa de 2,87% em maio para queda de 7,59% em junho) "ficou ainda mais barato", influenciando os preços da gasolina (de alta de 0,45% para baixa de 0,69%). Outros produtos e serviços, segundo o documento, também apresentaram menor ritmo de crescimento de maio para junho, como os remédios (de 2,14% para 0,84%) e os salários dos empregados domésticos (de 1,12% para 0,58%).

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