Economia

Inflação pelo IPC-S interrompe seis altas seguidas e desacelera

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou pela primeira vez após seis semanas de alta, devido a uma queda nos custos de vestuário e a um menor impacto das fortes pressões de janeiro. O indicador subiu 1,04 por cento na segunda prévia de fevereiro, contra alta de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2010 às 17h02.

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou pela primeira vez após seis semanas de alta, devido a uma queda nos custos de vestuário e a um menor impacto das fortes pressões de janeiro.

Economistas ouvidos pela Reuters esperavam uma leitura de 1,07 por cento, de acordo com a mediana de 10 projeções que variaram de 1,05 a 1,20 por cento.

Os preços de Alimentação diminuíram a alta para 1,45 por cento na segunda prévia do mês, ante 1,69 por cento na primeira, devido sobretudo a um arrefecimento do aumento de frutas. Sazonalmente, o clima quente e chuvoso do começo do ano prejudica as colheitas de produtos in natura, elevando seus preços.

Os custos de Transportes aumentaram 3,13 por cento nesta leitura, ante 3,81 por cento na anterior. Esse grupo inclui a tarifa de ônibus urbano reajustada em São Paulo, que pressionou fortemente a inflação em janeiro.

Os preços de Educação subiram 1,12 por cento na segunda prévia, bem abaixo do salto de 2,63 por cento da primeira. As mensalidades escolares costumam ser reajustadas no começo do ano letivo, impactando a inflação em janeiro, mas a pressão já se dissipa ao longo de fevereiro.

Vestuário teve preços recuando 0,23 por cento ante estabilidade na primeira prévia.

Acompanhe tudo sobre:Indicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação