Economia

Inflação para a terceira idade varia 1,23%, mostra FGV

O indicador registrou, no terceiro trimestre de 2015, variação de 1,23%, o que elevou o IPC-3i acumulado nos últimos 12 meses para 10,21%


	Terceira idade: a principal contribuição para a retração constata de um período para outro partiu do grupo alimentação, cuja taxa passou de 2,34% para 0,54%
 (Arquivo/Agência Brasil)

Terceira idade: a principal contribuição para a retração constata de um período para outro partiu do grupo alimentação, cuja taxa passou de 2,34% para 0,54% (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 10h21.

A inflação que mede o consumo de família formadas majoritariamente por pessoas com mais de 60 anos vem subindo no país. A constatação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), que divulgou hoje (13) o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i).

O indicador registrou, no terceiro trimestre de 2015, variação de 1,23%, o que elevou o IPC-3i acumulado nos últimos 12 meses para 10,21%. 

Apesar da alta, a FGV apurou que na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2015, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 1,23 ponto percentual, ao passar de 2,46% para 1,23%.

Segundo os dados apurados pela FGV, sete das oito classes de despesa que compõem o índice registraram variação menor.

A principal contribuição para a retração constata de um período para outro partiu do grupo alimentação, cuja taxa passou de 2,34% para 0,54%.

O item que mais influenciou o comportamento dessa classe de despesa foi hortaliças e legumes, com fechou com deflação de 16,33%. No segundo trimestre do ano, o item fechou com alta de 11,85%.

Também contribuíram para a desaceleração dos preços os grupos saúde e cuidados pessoais (3,47% para 1,82%), despesas diversas (9,31% para 0,67%), habitação (2,53% para 1,97%), educação, leitura e recreação (2,73% para 0,94%), vestuário (1,98% para 0,24%) e transportes (0,69% para 0,35%).

Em contrapartida, apenas o grupo comunicação (0,26% para 0,77%) apresentou acréscimo na taxa de variação. O item que contribuiu para esse movimento foi mensalidade para TV por assinatura (1,89% para 4,36%).

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