Economia

Inflação na zona do euro fica estável em 2,7% em janeiro

Embora a leitura tenha sido apenas a primeira estimativa da agência de estatísticas Eurostat, economistas veem a inflação desacelerando nos próximos meses

Com o cenário benigno de inflação, os economistas também esperam que o BCE leve os juros para menos de 1% pela primeira vez na história nos próximos meses (Philippe Huguen/AFP)

Com o cenário benigno de inflação, os economistas também esperam que o BCE leve os juros para menos de 1% pela primeira vez na história nos próximos meses (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 07h50.

Bruxelas - A inflação ao consumidor da zona do euro foi de 2,7 por cento pelo segundo mês seguido em janeiro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, permanecendo fora da máxima de 2011 e reforçando apostas de que o Banco Central Europeu (BCE) cortará a taxa básica de juro para estimular a economia.

A inflação nos 17 países do euro ficou em linha com as expectativas de economistas ouvidos pela Reuters e estável em relação a dezembro, com o elevado desemprego pressionando o gasto do consumidor e fazendo as empresas congelarem ou reduzirem os preços.

Embora a leitura tenha sido apenas a primeira estimativa da agência de estatísticas Eurostat, economistas veem a inflação desacelerando nos próximos meses, enquanto muitas nações da zona do euro entram em uma breve recessão.

Com o cenário benigno de inflação, os economistas também esperam que o BCE leve os juros para menos de 1 por cento pela primeira vez na história nos próximos meses, talvez até na próxima reunião do banco, em 9 de fevereiro.

A inflação ainda está acima da meta de uma taxa pouco abaixo de 2 por cento, que o BCE julga ser adequada para a estabilidade dos preços e uma economia saudável.

Mas dados completos da inflação em dezembro mostraram que, excluindo os preços voláteis de energia, o núcleo da inflação foi de 1,9 por cento.

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