Economia

Inflação na zona do euro desacelera para 2% em janeiro

semana. Em dezembro, a taxa de inflação anualizada havia ficado em 2,2 por cento de acordo com o Eurostat


	Zona do euro: excluindo os voláteis preços da energia, a taxa de inflação ficou em 1,9 por cento, em linha com a meta do BCE
 (Judith Haeusler/AFP)

Zona do euro: excluindo os voláteis preços da energia, a taxa de inflação ficou em 1,9 por cento, em linha com a meta do BCE (Judith Haeusler/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 07h50.

Bruxelas - A inflação na zona do euro desacelerou para 2,0 por cento em janeiro, mostraram dados da agência de estatísticas da União Europeia nesta quinta-feira, dando espaço ao Banco Central Europeu (BCE) para considerar um corte de juros quando se reunir na próxima semana.

Em dezembro, a taxa de inflação anualizada havia ficado em 2,2 por cento de acordo com o Eurostat. O resultado ficou em linha com estimativas de economistas consultados pela Reuters, assim como com uma preliminar da Eurostat.

Excluindo os voláteis preços da energia, a taxa ficou em 1,9 por cento, em linha com a meta de inflação do BCE de abaixo mas perto de 2 por cento, destacando um ambiente benigno que pode permitir um corte da taxa de juros para ajudar a estimular a recuperação da região.

A queda dos preços mundiais da energia e a relutância dos europeus em gastar uma vez que a zona do euro enfrenta uma recessão levaram a uma queda nos preços ao consumidor ao longo do ano passado.

O conselho diretor do BCE se reúne em 7 de março e economistas estão divididos sobre se o banco irá reduzir os juros além dos atuais 0,75 por cento.

Acompanhe tudo sobre:EuropaInflaçãoUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

Justiça proíbe financeiras de bloquearem celulares dados em garantia para empréstimos

Banco Central divulga incidente de segurança envolvendo dados cadastrais de chaves Pix

IPCA de abril desacelera e fica em 0,43%; inflação acumulada de 12 meses sobe para 5,53%

BC limita valores entre registradoras de recebíveis de cartões; veja o que muda