Economia

Inflação na OCDE fica estável em 0,6%, mas acelera no Brasil

No caso do Brasil, o relatório da OCDE diz que a inflação acelerou para 9,6% no ano em julho, no patamar mais alto desde novembro de 2003


	Inflação: o relatório da OCDE diz que a inflação no Brasil acelerou para 9,6% no ano em julho, no patamar mais alto desde novembro de 2003
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Inflação: o relatório da OCDE diz que a inflação no Brasil acelerou para 9,6% no ano em julho, no patamar mais alto desde novembro de 2003 (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 10h06.

São Paulo - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 0,6% em julho, na comparação com igual mês de 2014, informou a própria entidade nesta terça-feira. O resultado é o mesmo pelo terceiro mês consecutivo.

Os preços de energia continuaram a recuar em julho, na comparação com igual mês do ano anterior. A queda ficou em 9,5%, um pouco maior que o declínio de 9,3% registrado em junho. A inflação gerada pelos preços dos alimentos desacelerou para 1,3% no ano em julho, de 1,5% no ano em junho.

No caso do Brasil, o relatório da OCDE diz que a inflação acelerou para 9,6% no ano em julho, no patamar mais alto desde novembro de 2003. Em junho, a inflação anual no País estava em 8,9%.

Na Rússia, a inflação ao consumidor acelerou para 15,6% nos 12 meses até julho, de 15,3% em junho. Nos Estados Unidos, o CPI acelerou de 0,1% em junho para 0,2% em julho.

Na zona do euro, o CPI ficou estável em 0,2% nos 12 meses até julho. Na China, por sua vez, o CPI acelerou de 1,4% em junho para 1,6% no ano em julho.

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