Economia

Inflação na Espanha se mantém em 1,9% em junho

Teve especial influência nesse panorama a redução dos preços dos combustíveis e dos lubrificantes, compensada pelos valores do tabaco e dos alimentos

Bandeira da Espanha em Madri, capital do país (Andrea Comas/Reuters)

Bandeira da Espanha em Madri, capital do país (Andrea Comas/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 06h40.

Madri - A inflação anualizada na Espanha foi de 1,9% em junho, a mesma taxa registrada em maio, segundo o indicador antecipado do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) publicado nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Teve especial influência nesse panorama a redução dos preços dos combustíveis e dos lubrificantes, que foi compensada pelo comportamento dos valores do tabaco e dos alimentos.

O INE publicou também o indicador antecipado do IPC harmonizado (IPCA), que mede a evolução dos preços com o mesmo método em todos os países da zona do euro, segundo o qual a inflação anualizada foi de 1,8% em junho, um décimo menos que no mês anterior.

O indicador antecipado é uma prévia do IPC, cujos dados definitivos serão divulgados em 13 de julho e não costumam variar de forma significativa.

Se os dados publicados em julho coincidiram com os anunciados hoje, ficará confirmada a tendência à queda da inflação na Espanha, iniciada em maio de 2011, quando foi de 3,5%, e passou a cair consecutivamente até setembro, até alcançar 3,1%.

A partir de setembro houve sucessivas baixas anualizadas do IPC, à exceção de abril, quando a taxa subiu a 2,1%, dois décimos mais que a registrada no mês anterior.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEspanhaEuropaInflaçãoPiigsPreços

Mais de Economia

Senado aprova lei do licenciamento com emenda que acelera exploração de petróleo na Foz do Amazonas

China pede ‘calma’ para preservar comércio global ainda não afetado pela guerra tarifária

INSS: Ministério Público Federal recomenda que cidadãos vulneráveis sejam ressarcidos em 30 dias

Economia da Argentina cai 1,8% na comparação mensal — mas cresce 5,6% na variação anual