Economia

Inflação na China registra alta de 2,1% em abril

Alta da inflação reflete o aumento dos preços provocado pelas restrições vinculadas à estratégia "covid zero" da China

Investidores estão fugindo da China. E isso poderia beneficiar o Brasil (Thomas Peter/Reuters)

Investidores estão fugindo da China. E isso poderia beneficiar o Brasil (Thomas Peter/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de maio de 2022 às 06h27.

Última atualização em 11 de maio de 2022 às 09h48.

A inflação cresceu em abril na China no ritmo mais acelerado em quase seis meses, de acordo com dados oficiais publicados nesta quarta-feira (11) que refletem o aumento dos preços provocado pelas restrições vinculadas à estratégia "covid zero" do país.

Os efeitos da gestão restritiva da pandemia repercutem cada vez mais na economia, afetada por confinamentos de cidades como Xangai, que perturbam as redes de abastecimento e aumentam os preços do transporte.

O índice de preços ao consumidor em abril registrou alta de 2,1% em ritmo anual, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.

A alta foi provocada por "fatores como a epidemia doméstica e o aumento contínuo dos preços internacionais das matérias-primas", declarou Dong Lijuan, diretor do Escritório Nacional.

Desde abril, a maior cidade da China e seu principal centro econômico, Xangai, está em confinamento quase completo para tentar conter um surto de covid.

Dong afirmou que "devido ao aumento do custo logístico durante a pandemia e ao aumento da demanda por armazenamento" de produtos de primeira necessidade, os preços das batatas, ovos e frutas frescas dispararam no país.

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