Economia

Inflação na Argentina em junho fica em 6%, acumulando 50,7% no ano

No entanto, no acumulado em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor está em 115,6%, o mais alto em 30 anos

O setor de comunicações foi o responsável pela maior pressão sobre a inflação, com alta de 10,5% (Laurie Noble/Getty Images)

O setor de comunicações foi o responsável pela maior pressão sobre a inflação, com alta de 10,5% (Laurie Noble/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 13 de julho de 2023 às 20h03.

Última atualização em 13 de julho de 2023 às 20h20.

O Índice de Preços ao Consumidor na Argentina em junho foi de 6%, acumulando 50,7% no ano, segundo informou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec). Os analistas de mercado previam uma inflação mensal de 6,95%.

Embora o custo de vida tenha registrado uma ligeira desaceleração em relação aos 7,8% de maio e 8,4% de abril, a inflação ainda é uma das mais altas do mundo. Em 12 meses, a variação registrou 115,6%, uma das mais elevadas nos últimos 30 anos no país.

Os dados inflacionários de junho foram os últimos antes das primárias que vão oficializar as candidaturas de todas as frentes e partidos que disputarão a eleição presidencial e a renovação parcial do Congresso, no dia 22 de outubro.

Setor de serviços

O setor de comunicações foi o responsável pela maior pressão sobre a inflação, com alta de 10,5%, impulsionado pelo reajuste nos serviços de telefonia e internet. Saúde veio logo atrás (8,6%), com aumento nos preços nos medicamentose nas cotas das empresas de planos de saúde. Os serviços públicos (moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis) com alta de 8,1%.

Por sua vez, o setor de alimentos e bebidas não alcoólicas registrou alta de 4,1%, o menor avanço entre os setores pesquisados em junho

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