Economia

Inflação menor não forçará BCE a agir, diz autoridade

Segundo membro do conselho, Banco Central está aguardando mais informações sobre o cenário antes de decidir se tomará novas ações


	Escultura em homenagem ao Euro na frente do BCE: desaceleração da inflação na zona do euro não seria suficiente para decidir que algo devesse ser feito
 (Alex Domanski/Reuters)

Escultura em homenagem ao Euro na frente do BCE: desaceleração da inflação na zona do euro não seria suficiente para decidir que algo devesse ser feito (Alex Domanski/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 20h38.

Bruxelas - O Banco Central Europeu (BCE) está aguardando mais informações sobre o cenário inflacionário antes de decidir se tomará novas ações para impulsionar a economia da zona do euro, afirmou o membro do conselho de administração do BCE Luc Coene.

Ao apresentar o relatório anual do Banco Nacional da Bélgica, Coene disse em coletiva de imprensa que a desaceleração da inflação na zona do euro para 0,7% em janeiro não é suficiente para decidir que algo deve ser feito. A meta do BCE é de uma inflação próxima a 2%.

Em vez disso, Coene disse que a autoridade monetária deve observar de perto os desenvolvimentos nos países periféricos da região para avaliar se a desaceleração representa um ajuste temporário ou um sinal de "tendência desinflacionária".

Os comentários ecoam as falas do presidente do BCE, Mario Draghi. Mais cedo neste mês, ele disse que o banco central está esperando mais informações sobre o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), empréstimo bancário, Produto Interno Bruto (PIB) e tensões recentes nos mercados emergentes para avaliar com mais precisão o cenário inflacionário.

Coene também indicou não estar preocupado sobre as críticas do programa de compra de bônus do BCE feitas pelo tribunal constitucional da Alemanha. "A reação do mercado após a decisão do tribunal diz tudo." Na semana passada o tribunal alemão criticou o programa do BCE e questionou a legalidade das compras. O BCE criou o plano de compra de ativos em um dos momentos mais críticos na crise da dívida soberana da região, em 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.

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