Economia

Inflação medida pelo IPC-S acelerou em novembro

Indicador avançou 0,53% em novembro, acima de 0,26% no mês de outubro

O desempenho do índice da FGV ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro, entre 0,42% e 0,58% (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

O desempenho do índice da FGV ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro, entre 0,42% e 0,58% (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 07h41.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em novembro. É o que informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao anunciar avanço de 0,53% para o indicador de até 30 de novembro, acima do IPC-S de até 31 de outubro (0,26%). A taxa foi também superior à da apuração imediatamente anterior do índice, encerrada em 22 de novembro (0,43%).

O desempenho anunciado hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado, que projetavam elevação entre 0,42% e 0,58%. Mas foi superior à mediana das expectativas (0,47%).

Com o resultado, o IPC-S acumula altas de 5,52% no ano e de 6,29% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, todas as sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.

Acelerações de preços em Alimentação (de 0,62% para 0,78%) e em Habitação (de 0,46% para 0,52%) conduziram à taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que subiu de 0,43% para 0,53% entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nestas duas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas em produtos de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de carnes bovinas (de 2,25% para 3,20%) e de tarifa de eletricidade residencial (de 1,03% para 1,35%), respectivamente. Os cinco grupos restantes entre os sete pesquisados para cálculo do indicador também apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação, no mesmo período. É o caso de Despesas Diversas (de 0,18% para 0,41%), Vestuário (de 0,71% para 0,87%), Transportes (de -0,03% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,37% para 0,43%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 0,39%)

Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na quarta quadrissemana de novembro foram encontradas em tomate (16,21%); tarifa de eletricidade residencial (1,35%); e mamão da Amazônia - papaya (19,10%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em leite tipo longa vida (-3,79%); alho (-11,49%); e pimentão (-13,26%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoPreços

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron