Economia

Inflação fechará o ano acima da meta, diz ata do Copom

Apesar disso, a projeção para a inflação em 2013 diminuiu em relação ao considerado na última reunião


	Reunião do Copom: para 2014, a projeção também diminuiu, mas a taxa esperada pelo colegiado segue acima da meta de 4,5%
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Reunião do Copom: para 2014, a projeção também diminuiu, mas a taxa esperada pelo colegiado segue acima da meta de 4,5% (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 11h16.

Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) informou, nesta quinta-feira, 17, que a projeção para a inflação em 2013 diminuiu em relação ao considerado na última reunião no cenário de referência. De acordo com a ata do Copom divulgada pelo Banco Central, no entanto, a estimativa permanece acima do centro da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No cenário de mercado, que leva em conta as trajetórias de câmbio e de juros coletadas com analistas do mercado financeiro, no período imediatamente anterior à reunião do Copom, a projeção de inflação para 2013 também diminuiu em relação ao valor considerado na reunião de agosto. Da mesma forma, porém, também segue acima da meta para a inflação.

Para 2014, no cenário de referência, a projeção para a inflação também seguiu a mesma tendência e recuou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de agosto. Já no cenário de mercado, houve alta da estimativa. Nos dois casos, porém, a taxa esperada pelo colegiado segue acima da meta de 4,5%.

O BC divulgou ainda que, pelas suas expectativas, a inflação, no terceiro trimestre de 2015, se posiciona acima da meta nos dois cenários.

De acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado ao final de setembro, o governo da presidente Dilma Rousseff vai entregar ao final de 2013 uma inflação próxima da que foi verificada no ano passado.

A projeção de IPCA naquele documento caiu de 6% para 5,8% ao final deste ano, no cenário de referência. Em 2012, segundo ano do governo Dilma, o IPCA fechou em 5,84% e em 6,50% em 2011, no primeiro ano do seu mandato.

Pelas projeções do BC no RTI, o IPCA no último ano do governo Dilma, em 2014, permanecerá ainda em patamares elevados e ficará em 5,7%, acima da estimativa anterior, de 5,4%. Também no RTI, o BC tinha elevado de 5,2% para 5,7% a projeção de IPCA acumulado em 12 meses ao final de 2014 no cenário de mercado. Para 2013, a projeção do cenário de mercado continua em 5,8%, conforme o relatório.

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