Economia

Inflação este ano será menor do que em 2012, diz Tombini

"Qualquer preço, por mais importante que seja, se tivermos qualquer informação colocamos na nossa conta", completou o presidente do Banco Central


	Alexandre Tombini: questionado sobre impacto de possível aumento do preço da gasolina na inflação, Tombini afirmou que qualquer preço da economia é avaliado, em seu conjunto, pelo BC
 (Goh Seng Chong/Bloomberg News)

Alexandre Tombini: questionado sobre impacto de possível aumento do preço da gasolina na inflação, Tombini afirmou que qualquer preço da economia é avaliado, em seu conjunto, pelo BC (Goh Seng Chong/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 17h20.

Washington - O Banco Central (BC) está empenhado em trazer a inflação para baixo e fazer com que a trajetória declinante se consolide, de modo que, assim como este ano a alta de preços deve ser menor do que em 2012, a de 2014 deve ser menor do que neste ano, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em entrevista a jornalistas em Washington, onde participa nesta sexta-feira, 11, do encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, representando o Brasil.

"Estamos trabalhando para que este processo se consolide e continuemos experimentando inflação mais baixa no Brasil", disse Tombini.

"Tem algumas ações importantes do Banco Central para que essa tendência se consolide, de continuar essa tendência no próximo ano."

Questionado sobre o impacto de um possível aumento do preço da gasolina na inflação, Tombini afirmou que qualquer preço da economia é avaliado, em seu conjunto, pelo BC.

"São mais de 400 preços", citou. "A meta é fixada para a inflação como um todo e não para um item qualquer", disse Tombini, destacando que a avaliação não se limita a um preço específico.

"Qualquer preço, por mais importante que seja, se tivermos qualquer informação colocamos na nossa conta", completou.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre TombiniBanco CentralEconomistasInflaçãoMercado financeiroPersonalidades

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo