Economia

Inflação em SP fecha 2017 em 2,27%, contra 6,54% de 2016

Dois dos sete grupos pesquisados tiveram recuo no acumulado de janeiro a dezembro: alimentos (-2,01%) e vestuário (-1,18%)

De acordo com o IPC em São Paulo, o setor de vestuário registrou recuo de preços em 2017 (Paulo Fridman/Bloomberg News/Bloomberg)

De acordo com o IPC em São Paulo, o setor de vestuário registrou recuo de preços em 2017 (Paulo Fridman/Bloomberg News/Bloomberg)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 10h49.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou 2017 com alta de 2,27%, variação bem abaixo da registrada em 2016 quando apresentou acréscimo de 6,54%.

Dois dos sete grupos pesquisados tiveram recuo no acumulado de janeiro a dezembro: alimentos (-2,01%) e vestuário (-1,18%).

A maior elevação no ano foi constatada em saúde (8,55%), seguida de Educação (7,94%); Transporte (4,43%); Despesas Pessoais (3,41%) e Habitação (3,18%).

Números comparativos

Na comparação de dezembro último com novembro, o índice ganhou força ao passar de 0,29% para 0,55%, puxado, principalmente, pelos grupos Habitação (de 0,34% para 0,73%) e Alimentação (de -0,68% para 0,31%) e ainda sob o expressivo impacto dos reajustes no grupo Transporte com alta de 0,76%, mas em ritmo de desaceleração já que, em novembro, o aumento tinha sido ainda significativo (0,89%).

Nos demais grupos houve as seguintes oscilações: Despesas Pessoais (de 1,3% para 0,70%); Saúde (de 0,42% para 0,45%); Vestuário (de 0,23% 0,11%) e Educação (de 0,10% para 0,08%).

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFipeInflaçãoIPCPreçosSão Paulo capital

Mais de Economia

Brasil pode atrair investimentos com sinalização clara de compromisso fiscal, diz Galípolo

“Estamos colando na mesa um corte nas isenções fiscais”, diz presidente da Câmara

Revisão da vida toda do INSS: Moraes vota para liberar andamento de processos; entenda

R$ 10 bilhões para inovação: edital do BNDES busca projetos de energia limpa no Nordeste