Economia

Inflação em 12 meses da Venezuela atinge 39,6% em junho

A alta dos preços foi pressionada por um aumento nos gastos do governo no ano passado e ocorreu em meio a recente desvalorização da moeda do país em fevereiro


	Consumidores fazem fila para comprar papel higiênico em mercado em Caracas
 (Jorge Silva / Reuters)

Consumidores fazem fila para comprar papel higiênico em mercado em Caracas (Jorge Silva / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 07h14.

Caracas - A inflação acumulada em 12 meses da Venezuela se aproximou de 40% em junho, segundo dados do banco central divulgados na terça-feira.

A alta dos preços foi pressionada por um aumento nos gastos do governo no ano passado e ocorreu em meio a recente desvalorização da moeda do país em fevereiro.

A taxa anual de inflação ficou em 39,6% em junho, o valor mais alto desde que o banco central introduziu a nova metodologia para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) em 2008.

Segundo um relatório mensal do banco central, o índice saltou 4,7% em junho quando comparado com o mês anterior. A leitura do mês passado apresentou uma melhora em relação alta mensal de 6,1% observada em maio, mas ainda ficou entre os maiores aumentos mensais desde 2008.

A inflação do mês passado foi impulsionada por aumentos acentuados nos preços dos alimentos e uma escalada dos preços no setor de transportes e em restaurantes e hotéis, de acordo com relatório do banco central.

A inflação na capital Caracas, considerada como referência por alguns economistas, ficou em 4,3% em junho. A taxa acumulada em 12 meses em Caracas chegou a 37,3% no mês passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaInflaçãoPreçosVenezuela

Mais de Economia

Senado aprova em 1º turno projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Moraes mantém decreto do IOF do governo Lula, mas revoga cobrança de operações de risco sacado

É inacreditável que Trump esteja preocupado com a 25 de Março e Pix, diz Rui Costa

Tesouro: mesmo com IOF, governo precisaria de novas receitas para cumprir meta em 2026