Economia

Inflação do aluguel sobe 0,34% na 1ª prévia de setembro, diz FGV

Índice de Preços ao Produtor Amplo apresentou avanço de 0,55 por cento no período, contra deflação de 0,19 por cento na primeira prévia de agosto

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Bombaert/Thinkstock)

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Bombaert/Thinkstock)

R

Reuters

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 08h46.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,34 por cento na primeira prévia de setembro depois de recuar 0,03 por cento no mesmo período do mês anterior, uma vez que o avanço dos preços ao produtor compensou a deflação ao consumidor.

Os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,55 por cento no período, contra deflação de 0,19 por cento na primeira prévia de agosto. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas aceleraram a alta a 2 por cento, contra avanço de 0,9 por cento no mês anterior, dada alta dos preços do minério de ferro, dos bovinos e do milho.

Já os Bens Finais diminuíram a queda a 0,08 por cento, ante recuo de 1,05 por cento em agosto, com a queda menor dosubgrupo alimentos processados.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, passou a cair 0,12 por cento na primeira prévia de setembro, ante alta de 0,31 por cento antes.

O destaque no IPC foi o grupo Alimentação, que acelerou a deflação a 0,92 por cento, ante recuo de 0,31 por cento antes, dado principalmente o comportamento do item hortaliças e legumes.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) por sua vezavançou 0,19 por cento no período, pouco acima da alta de 0,18 por cento em agosto.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MInflaçãoPreços

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal