São Paulo - Os preços ao consumidor mostraram maior pressão e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou variação positiva de 0,03 por cento na segunda prévia de agosto, na primeira alta para uma segunda leitura do mês após quatro quedas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Na segunda prévia de julho, o IGP-M havia recuado 0,71 por cento.

O resultado mostrou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta a 0,36 por cento na segunda prévia de agosto, após 0,04 por cento no mesmo período do mês anterior.

A principal contribuição partiu do grupo Transportes, que cujos preços avançaram 1,7 por cento depois de queda de 0,48 por cento no período anterior, com destaque para o item gasolina.

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, desacelerou a queda a 0,14 por cento no período, contra recuo de 1,14 por cento na segunda prévia de julho.

Dentro do IPA, as Matérias-Primas Brutas avançaram 0,98 por cento, ante queda anterior de 1,78 por cento, com destaque para o movimento dos itens minério de ferro, laranja e milho.

Os Bens Finais desaceleraram a queda a 0,91 por cento, ante recuo de 1,12 por cento em julho, com a maior contribuição vindo do subgrupo alimentos in natura.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,31 por cento, contra avanço de 0,13 por cento na segunda prévia de julho.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.