Economia

Inflação deve fechar o ano abaixo de 3%, diz Dyogo

Segundo o ministro do Planejamento, "as projeções para 2018 também estão caindo, próximo de 4%"

Dyogo Oliveira: o ministro destaca que a recuperação em curso da economia é ampla, gradual, porém contínua (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: o ministro destaca que a recuperação em curso da economia é ampla, gradual, porém contínua (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 14h52.

Rio - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, prevê que a inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerre o ano abaixo de 3%, piso da meta estabelecida pelo governo.

O resultado obrigaria o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a se justificar em carta oficial ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Dyogo, entretanto, considerou que a carta seria escrita dessa vez por um motivo "salutar". "Deve ser o nível de inflação mais baixo desde o início do Plano Real, e as projeções para 2018 também estão caindo, próximo de 4%. Isso deixa espaço para um processo de política monetária mais benigno", avaliou o ministro do Planejamento, durante coletiva de lançamento da coleta de dados do Censo Agropecuário 2017, na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, é importante ressaltar que a recuperação em curso da economia é ampla, gradual, porém contínua."O que estamos presenciando é um processo muito saudável de recuperação da economia brasileira, porque está se dando em bases puramente reais, e não com base em estímulos do governo. Pelo contrário, o governo tem sido bastante comedido a respeito de incentivos para a economia", afirmou.

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