Economia

Inflação deste ano deve ficar perto de 6%, diz secretário

Nos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA chegou a 6,51%, pouco acima, portanto, do teto da meta


	Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland: "será mais um ano que vamos atingir as metas anunciadas"
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland: "será mais um ano que vamos atingir as metas anunciadas" (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 12h54.

Brasília - A inflação deve convergir para um valor muito próximo de 6% este ano, de acordo com expectativa do governo e do mercado, disse hoje (5) o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.

"Será mais um ano em que vamos atingir as metas anunciadas”, afirmou o secretário. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior em 6,5%. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou agosto em 0,25%. Nos 12 meses encerrados em agosto, o IPCA chegou a 6,51%, pouco acima, portanto, do teto da meta.

Holland destacou que, pelo terceiro mês seguido, houve queda nos preços de alimentação e bebidas. No ano, o segmento acumula alta de 4,76%, inferior aos 5,68% registrados no mesmo período de 2013, acrescentou o secretário. Ele enfatizou que o Índice de Preços por Atacado (IPA-DI) Agrícola “vem demonstrando comportamento benigno com deflação”, o que indica melhora.

O secretário também argumentou que este ano a seca vem afetando menos a produção agrícola do que em 2013. Segundo Holland, no ano passado, 1,2 mil municípios foram afetados pela seca, com concentração em áreas produtoras. Neste ano, de acordo com ele, cerca de 700 municípios foram afetados, mas os efeitos são menos intensos na produção agrícola.

Quanto à alta dos preços da energia (11,66%, no acumulado de janeiro a agosto), Holland disse que a maior parte do aumento já ocorreu e, portanto, não deve se repetir até o final do ano. De acordo com o secretário, pode haver alta no preço das passagens áreas neste mês, mas não será como no período anterior à Copa do Mundo.

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