Economia

Inflação da zona do euro desacelera em dezembro

Leitura de dezembro leva a inflação de volta para perto da mínima em quatro anos de 0,7 por cento atingida em outubro


	Euro: inflação ao consumidor nos 17 países que compartilham o euro ficou em 0,8 por cento na base anual no último mês de 2013, em comparação com 0,9 por cento em novembro
 (Getty Images)

Euro: inflação ao consumidor nos 17 países que compartilham o euro ficou em 0,8 por cento na base anual no último mês de 2013, em comparação com 0,9 por cento em novembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 07h42.

Bruxelas - A inflação da zona do euro desacelerou inesperadamente em dezembro depois de pequeno aumento no mês anterior, elevando as preocupações acerca de uma deflação no bloco e quanto aos riscos para uma frágil recuperação econômica.

A inflação ao consumidor nos 17 países que compartilham o euro ficou em 0,8 por cento na base anual no último mês de 2013, em comparação com 0,9 por cento em novembro, mostraram dados da agência de estatísticas da União Europeia (UE), Eurostat, nesta terça-feira.

A leitura de dezembro leva a inflação de volta para perto da mínima em quatro anos de 0,7 por cento atingida em outubro.

Os preços de alimentos, álcool e tabaco subiram 1,8 por cento na comparação anual em dezembro após alta de 1,6 por cento em novembro, enquanto os preços de energia, que são voláteis, não mostraram alterações, após queda de 1,1 por cento no mês anterior.

A desaceleração da inflação em outubro marcou a primeira vez em que ela ficou abaixo de 1 por cento desde fevereiro de 2010, e levou o Banco Central Europeu a cortar a taxa de juros para nova mínima recorde de 0,25 por cento em novembro.

Dados da Eurostat divulgados separadamente mostraram que os preços ao produtor industrial da zona do euro reduziram o ritmo de queda em novembro, caindo 0,1 por cento na base mensal, após recuo de 0,5 por cento em outubro, com a taxa anual em -1,2 por cento em comparação com mínima em quase quatro anos de -1,3 por cento registrada em outubro.

A queda mensal foi conduzida por recuo de 0,2 por cento nos custos de bens intermediários, enquanto os preços de bens de capital, duráveis e não-duráveis e os preços de energia ficaram inalterados em comparação com outubro.

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