Economia

Inflação cai no Reino Unido a 4,2% interanual

Esta queda interanual, amplamente prevista pelos analistas, é a maior já registrada desde abril de 2009

A queda da inflação se explica, sobretudo, por uma redução de 2,8% dos preços das roupas e calçados, devido à política de descontos às vésperas do Natal
 (Justin Tallis/AFP)

A queda da inflação se explica, sobretudo, por uma redução de 2,8% dos preços das roupas e calçados, devido à política de descontos às vésperas do Natal (Justin Tallis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 09h37.

Londres - A inflação caiu seis décimos em dezembro no Reino Unido para se situar em 4,2% interanual devido, em grande parte, às promoções realizadas antes do Natal, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Esta queda interanual, amplamente prevista pelos analistas, é a maior já registrada desde abril de 2009, quando o país estava afundado em uma profunda recessão.

Em termos mensais, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 0,4% em dezembro em relação a novembro, informou o Escritório em um comunicado.

A queda da inflação pelo terceiro mês consecutivo se explica, sobretudo, por uma redução de 2,8% dos preços das roupas e calçados, devido à política de descontos praticada pelas lojas para atrair os consumidores nas semanas anteriores às festas de Natal.

Também caíram os preços dos combustíveis (-0,6%) e das bebidas alcoólicas (-1,5%).

No entanto, aumentaram os preços dos alimentos e das bebidas não alcoólicas (+1,4%), que contribuíram para diminuir a taxa anual em outubro e novembro.

Apesar desta grande queda, a inflação britânica segue duplicando o objetivo de 2% fixado pelo Banco da Inglaterra (BoE).

Segundo as últimas previsões do BoE, a inflação seguirá caindo em 2012 para se situar em torno de 2% no terceiro trimestre.

"Provavelmente irão ocorrer mais baixas nos próximos meses, o que reduzirá a queda do poder aquisitivo dos lares vista no ano passado e dará o tão necessitado impulso ao crescimento econômico em 2012", disse Chris Williamson, economista da Markit.

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