Economia

Indústrias da zona do euro registram crescimento fraco

Indústria da zona do euro mostrou sinais de estar saindo do marasmo no início do ano, mas a taxa de expansão continua decepcionantemente fraca


	Indústria da zona do euro mostrou sinais de estar saindo do marasmo no início do ano, mas a taxa de expansão continua decepcionantemente fraca
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Indústria da zona do euro mostrou sinais de estar saindo do marasmo no início do ano, mas a taxa de expansão continua decepcionantemente fraca (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 08h37.

Londres - A atividade industrial da zona do euro registrou ligeiro crescimento no mês passado, quando as empresas continuaram cortando preços, mas uma moeda enfraquecida fez pouco para ajudar as novas encomendas do exterior, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

"A indústria da zona do euro mostrou sinais de estar saindo do marasmo no início do ano, mas a taxa de expansão continua decepcionantemente fraca, justificando a decisão do BCE de tomar uma ação drástica", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit, que compila pesquisa.

Os resultados da pesquisa foram coletados principalmente antes de o Banco Central Europeu anunciar um programa de "quantitative easing" de quase um trilhão de euros como parte de sua tentativa de reanimar a inflação e o crescimento.

A leitura final do PMI de janeiro alcançou 51,0, em linha com o dado preliminar. Embora tenha sido uma máxima de seis meses, ficou pouco acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. Em dezembro, o índice ficou em 50,6.

As empresas cortaram os preços em janeiro no ritmo mais forte desde meados de 2013. Dados na sexta-feira mostraram que os preços caíram 0,6 por cento nos 19 países que usam o euro em janeiro.

O euro desvalorizou mais de 6 por cento até agora neste ano, o que tornará os bens do bloco mais baratos para os compradores externos, mas as novas encomendas de exportação aceleraram a um ritmo mais fraco do que em dezembro.

O subíndice de encomendas de exportação, que inclui encomendas entre países dentro da união monetária, ficou em 50,7, em linha com a preliminar e bem abaixo dos 51,6 registrados em dezembro.

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