Economia

Indústrias da zona do euro aceleram ritmo em agosto

Fortes encomendas por bens industriais ajudaram a atividade na zona do euro a crescer no ritmo mais rápido em mais de dois anos


	Símbolo do euro: nascente recuperação da zona do euro pode estar ganhando força uma vez que as condições melhoraram em todas as principais economias do bloco, com exceção da França
 (Daniel Roland/AFP)

Símbolo do euro: nascente recuperação da zona do euro pode estar ganhando força uma vez que as condições melhoraram em todas as principais economias do bloco, com exceção da França (Daniel Roland/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 08h29.

Londres - Fortes encomendas por bens industriais ajudaram a atividade na zona do euro a crescer no ritmo mais rápido em mais de dois anos em agosto, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) nesta segunda-feira.

A nascente recuperação da zona do euro pode estar ganhando força uma vez que o Markit, que realiza a pesquisa, afirmou que as condições melhoraram em todas as principais economias do bloco de 17 países, com exceção da França.

As novas encomendas atingiram o ritmo mais rápido desde maio de 2011, sugerindo que o ímpeto continuará.

O PMI de indústria do Markit para a zona do euro saltou para 51,4 ante 50,3 em julho, que havia sido o primeiro mês em que o índice ficou acima da marca de 50, que significa expansão, desde fevereiro de 2012. A leitura final ficou ligeiramente acima da preliminar de 51,3.

"Embora os ganhos ainda sejam apenas modestos, as empresas reportaram a melhora mais forte nas condições em pouco mais de dois anos, com uma retomada no crescimento das novas encomendas sugerindo que a alta será mantida para setembro", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.

O subíndice de produção, considerado um bom indicador de crescimento, atingiu máxima de 27 meses de 53,4 ante 52,3 em julho, em linha com a preliminar.

Esse crescimento na produção deve continuar no próximo mês, uma vez que o índice de novas encomendas saltou para 53,3,ante 50,8 em julho, nível mais alto desde maio de 2011.

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