Economia

Indústria vive fase particularmente difícil, diz Mantega

No entanto, o ministro destacou também que a economia agrícola "foi muito bem" em 2011, com recorde de safra

Mantega: "Preferíamos ter desempenho melhor da indústria na exportação, mas a indústria vive um período particularmente difícil" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Mantega: "Preferíamos ter desempenho melhor da indústria na exportação, mas a indústria vive um período particularmente difícil" (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 13h28.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a indústria brasileira vive um momento particularmente difícil. Ele destacou também que a economia agrícola "foi muito bem" em 2011, com recorde de safra.

"O Brasil vai bem em commodities, e isso nos ajuda a ter bom resultado comercial. Preferíamos ter desempenho melhor da indústria na exportação, mas a indústria vive um período particularmente difícil. Temos, então, que aproveitar os valores das commodities", enfatizou.

Mesmo com as dificuldades da economia internacional, Mantega avaliou que o Brasil "foi bem" no comércio exterior no ano passado. "Aumentamos as reservas e isso nos dá um lastro bom para eventuais problemas cambiais", disse. A má notícia, de acordo com ele, é que a economia mundial vai desacelerar em 2012. Isso porque, na avaliação do ministro, as soluções dadas principalmente nos países europeus, como o equacionamento da dívida da Grécia e dos demais países, junto com políticas fiscais, levarão a economia a desacelerar. "Não só os avançados, mas também os emergentes serão afetados e terão crescimento menor."

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioGoverno DilmaGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosTrigo

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje