Bovinos: no 1º semestre, houve um incremento de 2,2% na produção, para 32,2 milhões de toneladas de ração, produto elaborado basicamente com milho e farelo de soja no país, que colheu safras recordes na temporada 2014/15 (Paulo Santos/Reuters)
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2015 às 14h46.
São Paulo - O setor de alimentação animal do Brasil deverá elevar a produção de rações em 3,2 por cento em 2015 na comparação com 2014, para 67,1 milhões de toneladas, com as atividades pecuárias "resistindo à crise", informou nesta terça-feira o Sindirações, associação que representa as empresas.
No primeiro semestre, houve um incremento de 2,2 por cento na produção, para 32,2 milhões de toneladas de ração, produto elaborado basicamente com milho e farelo de soja no país, que colheu safras recordes na temporada 2014/15.
Segundo o vice-presidente-executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani, a atividade pecuária, para a produção de carnes, ovos e leite, "continua resistindo à crise".
No primeiro semestre do ano, a produção de rações para o segmento de aves, que demandou 18,7 milhões de toneladas, cresceu 3,4 por cento, com impulso das exportações de carne de frango.
"Os embarques de carne de frango do Brasil têm sido impulsionados pelos embargos dos tradicionais clientes dos Estados Unidos, onde vinte e um Estados sofrem com a influenza aviária que já abateu mais de 48 milhões de aves, e pela abertura de novas oportunidades e ampliação no comércio...", destacou Zani em nota.
Para atender a indústria de carne suína, que responde pela maior parte da demanda do setor, juntamente com o segmento avícola, a produção cresceu quase 3 por cento no acumulado do ano até junho, para 7,4 milhões de toneladas.
"O alívio no custo do milho e do farelo de soja utilizados na nutrição animal, a recuperação das exportações da carne suína e a maior procura do consumidor por causa do alto preço da carne bovina potencializaram os abates de suínos...", ressaltou o Sindirações.