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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, pediu hoje (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que seja suspensa a instrução normativa do Ministério do Trabalho publicada hoje que determina como vai ser a fiscalização do ponto eletrônico a partir do dia 26 de agosto.
Segundo Andrade, a instalação do ponto eletrônico da forma com está é inviável para as empresas e também trará problemas aos trabalhadores.
"Mostrei para o presidente que o ponto eletrônico vai criar uma burocracia a mais para as empresas, um custo, que só para a indústria está sendo estimado em torno de R$ 6 bilhões em máquinas e equipamentos, mas vai trazer problemas principalmente para o trabalhador, que terá que enfrentar filas durante o horário de trabalho, na chegada e na saída".
De acordo com Andrade, Lula ficou de analisar a questão. "O presidente me deixou certo de que vai tomar uma providência a respeito e a nossa proposta é de fazer uma suspensão da entrada em vigor dessa portaria e criar um grupo de trabalho que envolva o Ministério do Trabalho, os empresários e os trabalhadores para discutir uma condição que seja adequada e que atenda a todos, tanto os trabalhadores como os empresários nessa questão".