Economia

Indústria opera 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, afirma IBGE

Na categoria de bens de capital, a produção está 38,1% abaixo do pico registrado em abril de 2013

Indústria (VCG/Getty Images)

Indústria (VCG/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 5 de janeiro de 2024 às 11h37.

Última atualização em 5 de janeiro de 2024 às 13h00.

Em novembro de 2023, a indústria brasileira operava 17,6% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados na manhã desta sexta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na categoria de bens de capital, a produção está 38,1% abaixo do pico registrado em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 44,1% abaixo do ápice de março de 2011. Os bens intermediários estão 13,9% aquém do auge de maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 13,1% inferior ao pico de junho de 2013, de acordo com o IBGE.

Atividades extrativas e alimentos puxam alta na produção industrial em novembro ante outubro

Os avanços na produção das indústrias extrativas (3,4%) e dos produtos alimentícios (2,8%) em novembro ante outubro impulsionaram o desempenho positivo da produção industrial nacional no período. Na média global, a indústria cresceu 0,5%, com expansão em 13 dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"As indústrias extrativas foram impulsionadas pela maior extração de petróleo e minério de ferro, e eliminaram o recuo de 0,4% do mês de outubro. Já o setor de produtos alimentícios, que teve como destaque os itens açúcar, produtos derivados da soja e carnes de bovinos, marcou seu quinto mês seguido de crescimento na produção, e acumulou nesse período um crescimento de 6,3%", explicou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE, em nota oficial.

Em novembro ante outubro, além da contribuição decisiva das extrativas dos alimentos, as demais principais influências positivas sobre o total da indústria partiram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), bebidas (2,8%), produtos de minerais não metálicos (2,3%) e metalurgia (0,8%).

Na direção oposta, entre as 12 atividades com recuo na produção, os destaques negativos foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%).

Houve perdas relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%), de máquinas e equipamentos (-2,8%), impressão e reprodução de gravações (-11 2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,9%), de máquinas, aparelhos e material elétrico (-2,3%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-2,7%).

Acompanhe tudo sobre:IndústriaIBGEEconomia

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs