Economia

Indústria do EUA mostra dificuldades, mas perspectiva é boa

A perspectiva para a economia continua encorajadora


	Fábrica de carros nos EUA: a perspectiva para a economia continua encorajadora
 (©Getty Images/AFP/File / J.D. Pooley)

Fábrica de carros nos EUA: a perspectiva para a economia continua encorajadora (©Getty Images/AFP/File / J.D. Pooley)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 13h33.

Washington - Uma medida dos planos de investimento empresariais dos Estados Unidos recuou em novembro e o aumento do mês anterior foi revisado fortemente para baixo com o peso do dólar forte e dos cortes de gastos no setor de energia.

Mas a perspectiva para a economia continua encorajadora, com outros dados divulgados nesta quarta-feira mostrando que a confiança do consumidor atingiu máxima de 5 meses em dezembro e a renda pessoal subiu pelo oitavo mês consecutivo em novembro.

Isso deve sustentar os gastos do consumidor e o crescimento econômico no quarto trimestre e no começo de 2016.

"O ganho na renda deve se provar um fator positivo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, com o consumo permanecendo o motor mais proeminente do crescimento da atividade doméstica", disso o economista do TD Securities Gennadiy Goldberg.

O Departamento do Comércio informou que as encomendas de bens de capital excluindo aeronaves, uma medida de gastos empresariais acompanhada de perto, caiu 0,4 por cento no mês passado.

O aumento de outubro para o chamado núcleo de bens de capital foi revisado para baixo para 0,6 por cento, ante aumento de 1,3 por cento divulgado anteriormente.

Em outro relatório, o Departamento do Comércio disse que a renda aumentou 0,3 por cento no mês passado, após o ganho de 0,4 por cento em outubro.

Os salários e remunerações avançaram 0,5 por cento, somando-se ao ganho de 0,6 por cento em outubro.

Um terceiro relatório nesta quarta-feira mostrou que o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan aumentou para 92,6 por cento este mês, a maior leitura desde julho, contra 91,3 em novembro.

A inflação baixa, que está impulsionando o poder de compra das famílias, respondeu pelo aumento da confiança.

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