Economia

Indústria defende continuidade da desoneração da folha

Segundo economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no segmento industrial a avaliação geral é de que a medida é bastante positiva


	Indústria: economista da CNI acrescentou que desoneração da folha teve impacto positivo sobre nível de atividade, do emprego, dos investimentos e das exportações
 (Bloomberg)

Indústria: economista da CNI acrescentou que desoneração da folha teve impacto positivo sobre nível de atividade, do emprego, dos investimentos e das exportações (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 14h30.

Brasília - O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, afirmou nesta quarta-feira, 29, que a preocupação do setor industrial é com a continuidade da desoneração da folha de pagamento a partir de 2015.

"Como as empresas precisam se planejar, essa decisão é importante", disse após participar de reunião no Ministério da Fazenda.

Segundo ele, no segmento industrial a avaliação geral é de que a medida é bastante positiva.

"Como uma medida estruturante, ela precisa ter caráter permanente", defendeu. Ele acrescentou que a desoneração da folha teve impacto positivo sobre o nível de atividade, do emprego, dos investimentos e das exportações.

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), José Martins, que também esteve na reunião, afirmou que o setor não demitiu no ano passado por causa da desoneração da folha, apesar do setor de ônibus ter sido o que mais sofreu com a redução de tarifas.

Segundo ele, há uma expectativa de que a produção cresça este ano entre 1% e 2% em relação a 2013.

"Não vai ser um ano tão bom como a gente esperava, mas não vai ser ruim", resumiu.

Ele destacou que o setor irá fornecer ao governo, por meio do Programa Caminho da Escola, 8 mil ônibus, número que é bastante significativo, já que o mercado é de 33 mil unidades.

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