Economia

Indústria de transformação cresce 0,7% no 3º trimestre

O segmento extrativo mineral foi destaque da indústria no terceiro trimestre do ano, com crescimento de 2,2%


	Autoindústria: a indústria de transformação e construção civil apresentaram resultado positivo após quatro trimestres de queda consecutivos
 (REUTERS/Nacho Doce)

Autoindústria: a indústria de transformação e construção civil apresentaram resultado positivo após quatro trimestres de queda consecutivos (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 10h28.

Rio - O segmento extrativo mineral foi destaque da indústria no terceiro trimestre do ano, com crescimento de 2,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 28.

"A indústria extrativa mineral teve desempenho puxado pelo aumento em petróleo e gás e minérios ferrosos", afirmou a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Palis.

A indústria de transformação e construção civil apresentaram resultado positivo após quatro trimestres de queda consecutivos.

O primeiro teve aumento de 0,7% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre deste ano, enquanto o segundo variou 1,3% na mesma base de comparação. Já a produção e distribuição de eletricidade, gás e água ficou estável, com variação de 0,1%.

Indústria extrativa mineral

A atividade extrativa mineral foi o principal destaque da indústria no PIB do terceiro trimestre, com alta de 8,2% na comparação com igual trimestre do ano passado.

O desempenho foi beneficiado tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás, quanto de minérios ferrosos. A produção e distribuição de eletricidade, gás e água também teve desempenho positivo com alta de 0,6%.

A indústria de transformação recuou 3,6%, tendo como destaques negativos a indústria automotiva, máquinas e equipamentos, produtos de metal, metalurgia e mobiliário. "Os destaques negativos estão, em sua maior parte, na produção de bens de capital, que influenciam negativamente investimentos, e bens de consumo", disse Rebeca Palis, gerente da coordenação de Contas Nacionais do IBGE.

A construção civil também puxou o resultado para baixo, com queda de 5,3%. Apesar de negativas, Rebeca destacou que a indústria de transformação e a construção vieram melhor que em trimestres anteriores.

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