Economia

Indústria dá sinais claríssimos de recuperação, diz Pimentel

Ainda de acordo com o ministro, “tivemos um crescimento significativo em agosto e vamos ter também em setembro”


	O ministro do MDIC, Fernando Pimentel: durante o programa, Pimentel teceu elogios às medidas de incentivo a pequenas e médias empresas
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro do MDIC, Fernando Pimentel: durante o programa, Pimentel teceu elogios às medidas de incentivo a pequenas e médias empresas (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2012 às 18h18.

Brasília - As medidas de estímulo à economia estão dando resultado, na opinião do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Segundo ele, os sinais de recuperação na indústria são “claríssimos”.

“No ano passado e neste ano tivemos dificuldades por causa da crise internacional, mas as medidas tomadas pelo governo já começaram a surtir efeitos. O último trimestre deste ano terá uma taxa de crescimento elevada e, se projetada para os próximos 12 meses, teremos crescimento de 4% ao ano. Vamos crescer no ano que vem mais do que a média mundial, mantendo pleno emprego e inflação sob controle”, disse.

Ainda de acordo com o ministro, “tivemos um crescimento significativo em agosto e vamos ter também em setembro”.

O ministro participou hoje (18) do programa de rádio Bom Dia, Ministro produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Durante o programa, Pimentel teceu elogios às medidas de incentivo a pequenas e médias empresas. Entre elas, o Programa Empreendedor Individual, lançado em 2009, com o objetivo de formalizar os trabalhadores que atuam por conta própria. Os empreendedores individuais pagam cerca de R$ 30 por mês à Previdência Social e têm direito a todos os benefícios dos demais trabalhadores, como aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade e paternidade, entre outros.

“O programa de empreendedores individuais foi lançado há cerca de um ano e meio. Já formalizou 2,6 milhões de brasileiros, a uma taxa fixa e módica. Ele dá tranquilidade fiscal [às empresas] a um custo entre R$ 30 e R$ 40 por mês. É simplificado e pode ser feito pela internet”, lembrou o ministro.

“[Para ilustrar o programa] gosto de citar o caso de um pipoqueiro que trabalhava próximo à sede da Petrobras [no Rio de Janeiro]. Ele foi informado sobre o programa e se inscreveu. Depois de ser certificado, pôde fornecer pipocas em grande quantidade à empresa, que as jogava nas plataformas para medir a intensidade e a direção das correntes marítimas. Hoje esse pipoqueiro é um grande fornecedor, e seu exemplo mostra o que pode acontecer quando nos formalizamos”, disse.

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