Residencial Casas do Parque do Programa Minha Casa, Minha Vida em Campinas (Ricardo Stuckert/Presidência da República)
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 19h57.
São Paulo - A indústria da construção quer sinais claros do lançamento da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, programa de habitação popular do governo, disse nesta segunda-feira o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Simão.
Em conversa com jornalistas após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ele acrescentou que o ciclo de construção é longo e que, por isso, as empresas precisam antever o cenário para fazerem investimentos adequados.
"Precisamos de sinal muito forte da presidente Dilma Rousseff que Minha Casa 3 está na forma", afirmou Simão. Segundo o presidente da CBIC, o programa é hoje um projeto de governo, e deveria ser de Estado, para "garantir continuidade".
Segundo Simão, também foram discutidas com o ministro a regularização da mão de obra terceirizada e a desburocratização do setor.
No dia 11 de dezembro, a entidade apresentará um trabalho propondo soluções para melhorar o ambiente de negócios no país, considerado "muito ruim" por Simão. "Nove por cento do custo médio de uma obra, em valor de venda, é por excesso de burocracia", disse.