Economia

Indústria da China tem mínima em 3 meses e renova temores

Crescimento econômico da China desacelera de acordo com indicadores recentes que vão de empréstimos a produção e investimentos


	China: São necessárias mais políticas para consolidar a recuperação, diz economista do HSBC
 (China Stringer Network/Reuters/Reuters)

China: São necessárias mais políticas para consolidar a recuperação, diz economista do HSBC (China Stringer Network/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 09h58.

Pequim - O crescimento do setor industrial da China desacelerou para o ritmo mais fraco em três meses em agosto, com perda de força da produção e de novas encomendas, mostrou nesta quinta-feira o Índice de Gerentes de Compras (PMI) preliminar do HSBC, aumentando as preocupações sobre a economia.

O PMI preliminar do HSBC/Markit caiu para 50,3 em agosto ante máxima de 18 meses em julho de 51,7 em julho, ficando abaixo da previsão da Reuters de 51,5.

Essa foi a leitura mais baixa desde maio, embora o PMI tenha permanecido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo terceiro mês consecutivo.

O resultado foi divulgado no momento em que o crescimento econômico da China parece estar vacilando novamente, com indicadores recentes que vão de empréstimos a produção e investimentos apontando para uma atividade mais lenta. "Os dados de hoje sugerem que a recuperação econômica ainda continua, mas o ímpeto diminuiu novamente", disse Hongbin Qu, economista-chefe para China do HSBC.

"Achamos que é necessário mais suporte de políticas para ajudar a consolidar a recuperação. As políticas monetária e fiscal devem se manter expansionistas até que haja uma recuperação mais sustentada da atividade econômica", disse Qu.

O subíndice que mede as novas encomendas, uma medida da demanda doméstica e externa, caiu para 51,3, leitura mais baixa em três meses. O subíndice de produção também recuou para o menor nível em três meses em agosto.

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