Economia

Indonésia compra milho latino por preços atrativos

Indústrias da Indonésia compraram cerca de 200 mil toneladas de milho da América do Sul em negócios recentes

Grãos de milho em sacos para exportação: grão foi vendido a compradores da Indonésia entre 280 e 285 dólares por tonelada (Brent Stirton/Getty Images)

Grãos de milho em sacos para exportação: grão foi vendido a compradores da Indonésia entre 280 e 285 dólares por tonelada (Brent Stirton/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 12h35.

Cingapura - Indústrias da Indonésia compraram cerca de 200 mil toneladas de milho da América do Sul em negócios recentes.

O milho sul-americano foi vendido a compradores da Indonésia entre 280 e 285 dólares por tonelada, incluindo custo e frete (C&F), para entrega em maio e junho, disseram traders.

A Indonésia estava comprando principalmente carregamentos da Índia, que vendia o cereal com um desconto entre 35 e 40 dólares sobre o milho da Argentina. Mas a queda nos preços globais tem tornado o milho indiano menos competitivo, restringindo as exportações.

"Todo esse negócio teria sido feito com a Índia se os preços internacionais não tivessem caído", disse um operador de uma trading internacional em Cingapura.

"Neste momento, os preços indianos são praticamente os mesmos da América do Sul. O milho da Índia é atrativo apenas quando está com pelo menos 15 dólares de desconto em relação à Argentina."

O preço do milho na bolsa de Chicago caiu cerca de 15 por cento ante o pico do mês passado, de 7,49 dólares por bushel, pressionando as cotações na América do Sul e nos EUA. No entanto, os preços na Índia não caíram em linha com o mercado global.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaTrigoÁsiaIndonésiaGrãosCommoditiesMilho

Mais de Economia

Lula critica rejeição à MP alternativa ao IOF e diz que Câmara 'derrotou o povo brasileiro'

MP 1303: Haddad espera que acordo seja cumprido e diz que impasse é político

Com desidratação da MP 1303, dificilmente o governo atingirá meta fiscal de 2026, estima Warren

Reforma tributária: apenas 9,5% das empresas se dizem prontas para mudanças, segundo estudo