Economia

Índices PMI da China mostram que economia se recupera

Apesar de o indicador do setor privado ter registrado o 12º mês de crescimento lento, as pesquisas ampliam sinais de retomada econômica em outubro


	Fábrica em Chang'an, Pequim, na China
 (AFP)

Fábrica em Chang'an, Pequim, na China (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 07h23.

Pequim - A economia da China está finalmente retomando a força, mostraram pesquisas Índice de Gerentes de Compra (PMI na sigla em inglês) oficial e privada nesta quinta-feira, embora elas indiquem uma recuperação lenta.

Apesar de o indicador do setor privado ter registrado o 12o mês de crescimento lento, as pesquisas ampliam sinais de retomada econômica em outubro após restrições de crédito domésticos e a fraca demanda do exterior levarem o crescimento no terceiro trimestre para o menor nível desde o pior da crise financeira global.

O Escritório Nacional de Estatísticas divulgou que o PMI oficial de outubro subiu para 50,2 ante 49,8 em setembro, pouco abaixo da estimativa de 50,3 em pesquisa da Reuters na semana passada.

Essa foi a primeira leitura acima de 50 --que divide expansão de aceleração-- desde julho e sustenta a visão de que o crescimento pode estar acelerando na segunda maior economia do mundo.

"A contínua recuperação dos sub-índices, incluindo novas encomendas, encomendas de exportação e quantidade de compras, indica que o processo de redução de estoques das empresas basicamente acabou", escreveu em comunicado o pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho do Estado, Zhang Liqun.

"Esperamos que o crescimento econômico da China encerre seu declínio e se recupere ligeiramente no futuro." Já o PMI do HSBC subiu para 49,5 em outubro ante 47,9 em setembro. A leitura foi a mais alta desde fevereiro, e ficou mais do que o normal longe da preliminar de outubro, de 49,1.

"O PMI final de outubro subiu para uma máxima de oito meses, indicando que a atividade industrial da China continua a se recuperar após uma modesta aceleração no mês passado", escreveu o economista do HSBC Hongbin Qu em comunicado que acompanha a pesquisa.

"Isso se deve principalmente ao aumento de novas encomendas, graças aos efeitos das medidas de afrouxamento, embora a perspectiva de exportações permaneça desafiadora." O sub-índice de novas encomendas subiu para 51,2 --a primeira vez em território de expansão desde outubro do ano passado.

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