Economia

Índice que mede a atividade econômica recuou 0,6% em junho

Divulgado pela primeira vez, o Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) é calculado pela Fundação Getulio Vargas e pela The Conference Board


	Economia: já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), também divulgado hoje pelas duas instituições, pela primeira vez, cresceu 0,2% em junho.
 (Marcos Santos/usp imagens)

Economia: já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), também divulgado hoje pelas duas instituições, pela primeira vez, cresceu 0,2% em junho. (Marcos Santos/usp imagens)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h31.

Rio de Janeiro - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) diminuiu 0,6% em junho, atingindo a marca de 126,5 pontos, o que reflete a ocorrência de uma desaceleração da economia no país.

Divulgado pela primeira vez, o Iace é calculado pela Fundação Getulio Vargas e pela instituição The Conference Board, de âmbito mundial, que executa pesquisas e seminários sobre negócios para atender ao interesse público. O Iade agrega oito indicadores econômicos que medem a atividade econômica no Brasil.

De acordo com boletim da FGV, o resultado mostra "dificuldades da economia brasileira de continuar apresentando um crescimento sustentado dentro de um contexto e incerteza em relação ao desempenho econômico interno e externo".

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), também divulgado hoje pelas duas instituições, pela primeira vez, cresceu 0,2% em junho, atingindo 128,7 pontos, depois de queda de 0,5% em maio e um aumento de 0,8% em abril. Este índice mede as condições econômicas atuais, segundo estimativas preliminares.

Para fazer os cálculos, que serão divulgados mensalmente a partir de agora, são analisados dados do Banco Central, da Bolsa de Valores, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de demais índices da própria FGV.

Com uma série projetada retroativamente, a partir de 1996, o Iace permite comparar a economia brasileira com a de 11 países estudados pelo The Conference Board, entre eles China, Alemanha, Estados Unidos e Japão.

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