São Paulo - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou novembro em alta de 3,66%, no acumulado de 12 meses, variação que serve de base de cálculo para a renovação de contratos de aluguel.
Desde janeiro, o índice está em 3,05% no mês.
A alta foi 0,98%, ante 0,28% em outubro, segundo a apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre)_da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre os três componentes, o que mais influenciou essa elevação foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com alta de 1,26% ante 0,23%. Houve pressão de todos os subgrupos.
Os destaques foram os produtos precificados pelo mercado internacional: soja em grão (de -3,21% para 6,05%), milho em grão (de 0,15% para 10,92%) e bovinos (de 2,03% para 5,86%).
Embora com menos intensidade, também foi constatado o impacto do avanço registrado no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com alta de 0,30% ante 0,20%.
O aumento ocorreu em razão de reajustes salariais, com um salto do custo da mão de obra de 0,22% ante uma estabilização em outubro. Já os preços dos materiais, equipamentos e serviços perderam força, com a taxa em 0,40% ante 0,43%.
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou leve redução no ritmo de alta, com a variação de 0,53% ante 0,46%.
Entre os principais aumentos estão: transportes (de 0,18% para 0,52%); educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,75%) e habitação (de 0,47% para 0,62%).
Os preços dos alimentos subiram com taxa média inferior à de outubro (de 0,63% para 0,55%).
O mesmo foi constatado no caso dos grupos: saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,45%); vestuário (de 0,75% para 0,44%) e comunicação (de 0,69% para 0,20%).
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1. Bom para os inquilinos
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1/39 (Heudes Regis/Quatro Rodas)
São Paulo - Os
aluguéis na cidade de
São Paulo tiveram a menor variação anual desde maio de 2013, segundo a
Pesquisa Mensal de Locação do Secovi-SP de junho, que mostra os preços médios fechados nos novos contratos de aluguéis de 38 bairros.
"O momento é muito bom para quem quer morar de aluguel. Os preços estão se acomodando" diz Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP. Apesar da desaceleração em 12 meses, em junho os aluguéis tiveram
alta de 1%, puxados pela valorização dos imóveis de um quarto, que subiram 1,9%. Os imóveis de dois e três quartos tiveram alta de apenas 0,7% e 0,3%, respectivamente. Mesmo com as diferenças, para Turnbull o dado de 12 meses retrata melhor o momento atual porque apresenta uma tendência do mercado, sem distorções sazonais, como foi o caso do mês de junho. Jardins, Pinheiros e Perdizes são as regiões com preços mais altos. Em comum, conforme explica o direitor do Secovi, são bairros bem localizados, com boa infraestrutura e ampla oferta de serviços. "Eles possuem um conceito de moradia diferente e oferecem mais conforto".
Veja nesta galeria o ranking dos bairros com os aluguéis mais altos e mais baratos dentre os 38 pesquisados pelo Secovi. Em cada região, os preços foram separados pelo número de dormitórios e pelo estado de conservação dos imóveis, sendo os valores máximos referentes a imóveis em bom estado e com vaga na garagem e os preços mínimos referentes a moradias em estado regular.
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2. 1º lugar: Jardins
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2/39 (Germano Lüders/EXAME)
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3. 2º lugar: Pinheiros
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3/39 (Você S/A/Raul Junior)
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4. 3º lugar: Perdizes
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4/39 (Germano Luders/EXAME)
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5. 4º lugar: Vila Leopoldina
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5/39 (Leandro Fonseca/ VOCÊ S/A)
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6. 5º lugar: Moema
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6/39 (Wikimedia Commons)
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7. 6º lugar: Vila Mariana
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7/39 (Mario Rodrigues/Veja São Paulo)
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8. 7º lugar: Saúde
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8/39 (Reprodução Google Maps)
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9. 8º lugar: Jardim da Saúde
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9/39 (Reprodução Google Maps)
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10. 9º lugar: Centro
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10/39 (Ana Paula Hirama/ Wikimedia Commons)
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11. 10º lugar: Pompeia
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11/39 (Alexandre Battibugli / Abril Dedoc)
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12. 11º lugar: Jabaquara
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12/39 (Raphael Igor/Wikimedia Commons)
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13. 12º lugar: Aclimação
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13/39 (Lucas Chiconi/Wikimedia Commons)
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14. 13º lugar: Ipiranga
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14/39 (Quatro Rodas/ Marco de Bari)
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15. 14º lugar: Bela Vista
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15/39 (Marco Prates / EXAME.com)
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16. 15º lugar: Belém
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16/39 (Wikimedia Commons/Raphael Igor)
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17. 16º lugar: Tatuapé
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17/39 (Divulgação)
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18. 17º lugar: Tucuruvi
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18/39 (Wikimedia Commons)
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19. 18º lugar: Vila Formosa
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19/39 (Lucas Chiconi/Wikimedia Commons)
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20. 19º lugar: Vila Maria
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20/39 (Fábio Soldá Barbosa Araujo/Wikimedia Commons)
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21. 20º lugar: Butantã
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21/39 (Wikimedia Commons/Dornicke)
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22. 21º lugar: Vila Carrão
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22/39 (WikimediaCommons)
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23. 22º lugar: Vila Prudente
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23/39 (Wikimedia Commons)
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24. 23º lugar: Mooca
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24/39 (Wikimedia Commons)
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25. 24º lugar: Santana
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25/39 (William Oliveira/Wikimedia Commons)
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26. 25º lugar: Cangaíba
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26/39 (Wikimedia Commons)
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27. 26º lugar: Brás
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27/39 (Wikimedia Commons/Rafael-CDHT)
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28. 27º lugar: Penha
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28/39 (Wikimedia Commons/Peter Louiz)
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29. 28º lugar: Itaquera
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29/39 (Alexandre Battibugli / Abril Dedoc)
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30. 29º lugar: Vila Matilde
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30/39 (Wikimedia Commons/Raphael Igor)
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31. 30º lugar: Pirituba
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31/39 (Wikimedia Commons/Leonardo Ré Jorge)
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32. 31º lugar: Cidade Ademar
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32/39 (Reprodução Google Maps)
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33. 32º lugar: Casa Verde
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33/39 (Leonardo Ré-Jorge/Wikimedia Commons)
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34. 33º lugar: Campo Limpo
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34/39 (Reprodução/Google Maps)
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35. 34º lugar: Jardim Aricanduva
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35/39 (Reprodução Google Maps)
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36. 35º lugar: Itaim Paulista
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36/39 (Reprodução/Google Street View)
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37. 36º lugar: São Miguel Paulista
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37/39 (Peter Louiz/Wikimedia Commons)
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38. 37º Lugar: Sapopemba
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38/39 (Reprodução/Google Maps)
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39. Agora veja quanto custam os imóveis mais luxuosos
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39/39 (Stock.xchng/klsa12)