Economia

Índice de Preços ao Produtor sobe 0,21% em outubro

Até outubro, o IPP acumula altas de 6,54% no ano e de 6,37% nos últimos 12 meses


	O número de atividades da indústria de transformação a apresentar alta de preços em outubro diminuiu, em comparação ao mês anterior
 (AFP)

O número de atividades da indústria de transformação a apresentar alta de preços em outubro diminuiu, em comparação ao mês anterior (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 10h21.

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, registrou alta de 0,21% em outubro, ante taxa de 0,69% em setembro (dado revisado). A leitura original de setembro, em relação a agosto, havia sido de alta de 0,72%. Até outubro, o IPP acumula altas de 6,54% no ano e de 6,37% nos últimos 12 meses.

O número de atividades da indústria de transformação a apresentar alta de preços em outubro diminuiu, em comparação ao mês anterior. Das 23 atividades pesquisadas, 14 reajustaram os preços em outubro. Em setembro, foram 15.

As principais variações foram registradas em: outros produtos químicos (3,48%), alimentos (-1,51%), bebidas (1,18%) e móveis (1,15%). As principais influências partiram de outros produtos químicos, com contribuição de 0,38 ponto porcentual na formação do IPP de 0,21% em outubro, seguido por alimentos (-0,31 pp), refino de petróleo e produtos de álcool (0,11 pp) e bebidas (0,04 pp).

Segundo o IBGE, a alta de preços no segmento de outros produtos químicos é explicada pelo aumento internacional dos preços da nafta, utilizada como matéria-prima no setor, principalmente, na produção de eteno, cuja variação de preços em outubro foi o principal destaque na indústria petroquímica.

Já os preços dos alimentos apresentaram a primeira taxa negativa desde fevereiro deste ano, quando foi registrada queda de 1,41%. O setor acumula, em 2012, variação de preços de 13,47%. E, em 12 meses, de 13,09%.

No segmento de refino de petróleo e produtos de álcool, a variação positiva é influenciada pela atividade de produção de combustíveis, pois o segmento de álcool "tem viés de queda", segundo o IBGE. O segmento de refino e álcool apresenta alta de 5,33% no acumulado do ano e, em 12 meses, de 5,53%.

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