CNI: mostra que o medo do desemprego saltou nas regiões Norte e centro-oeste no segundo trimestre (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de agosto de 2017 às 12h01.
Brasília - Os dados positivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nos últimos meses e a aprovação da Reforma da Trabalhista pelo Congresso no começo de julho não serviram para aumentar o otimismo dos brasileiros em relação ao trabalho. Pelo contrário, o Índice de Medo do Desemprego medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aumentou 1,8 ponto no mês passado em relação ao resultado de março.
O indicador, divulgado nesta quinta-feira, 3, pela entidade, chegou a 66,1 pontos, bem acima da média histórica de 48,8 pontos. O resultado ainda ficou abaixo do registrado em julho do ano passado, quando o indicador chegou a 67,9 pontos.
A pesquisa da CNI mostra que o Medo do Desemprego saltou nas regiões Norte e Centro-Oeste no segundo trimestre, passando de 57,3 pontos em março para 66,9 pontos no mês passado.
No Sudeste, o índice subiu de 65,0 pontos para 67,9 pontos, enquanto no Sul a alta foi de 54,7 pontos para 56,7 pontos. Já no Nordeste, houve uma queda de 72,7 pontos para 68,3 pontos - ainda o pior resultado dentre as regiões.
Satisfação com a Vida
A CNI também divulgou o Índice de Satisfação com a Vida, que melhorou 0,3 pontos em julho ante março, chegando a 65,9 pontos. Na comparação com julho do ano passado, a alta foi de 1,4 ponto.
Foram entrevistadas 2000 pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 julho.